
As flores não nascidas
Ficam ás caveiras
Pois as noites mal dormidas
São o breu do inferno
Que os gêmeos separados
Nunca se encontrem
Os braços das árvores ressuscitadas do outono
Que alcancem as grávidas
E que essas saibam se alimentar do pólen
Pois nem só de morte se faz a vida
Que os cupins se alimentem só de portas
E desfaçam os mistérios
Entrelacem desconhecidos
Como se não fossem distintos
Que minhas veias não imitem as ruas
Que eu não seja construído
Que eu sinalize meu desequilíbrio
E não traia meus instintos.